Obs-cura

Em(si)nãoera(DOR)

A menina dos olhos

Menina dos olhos do céu

Se eu pudesse te contar

Os sonhos de minha alma

Eu fosse capaz de revelar

Choveria sonhos profundos

Nesse e em outros mundos

Que eu fui fantasiar

Obsessão do querer

Atalho

Peguei um atalho em seu corpo

Admita

Não são

Quando chega o fim...

Não espere que depois de todo esse tempo

eu venha a esquecer tudo o que aconteceu.

Pode até não parecer muito, pra você,

mas pra mim, foram momentos inesquecíveis.

Prato Principal

Se passou por meu amigo nesse tempo

quando concordou com a minha amizade

Curti cada momento dessa relação

Mas em nenhum instante foi verdade

Tentei ser uma boa amiga pra você

sempre te incentivei a continuar 

Mas você nunca teve essa intenção

era só uma forma de me enganar

Nunca senti magoa de nada, por isso

Não pensei que a minha rejeição

de não te querer na primeira vez

Tivesse te causado essa reação

Não sinto a sua falta, pelo contrário

Sinto pelo fato de não ter percebido

O que estava tão claro como água

Nunca me alertou o que tinha acontecido

Pensando agora, depois de tanto tempo, 

você fingiu uma amizade que nunca existiu

Era uma maneira de ter o que queria,

Com a sua natureza dúbia, só mentiu

Agora acredito que tudo foi mentira

desde o início, meio e até o fim

tudo era com duplo sentido, com certeza

Eu te tornava caro e você ria de mim

Insistiu tanto pra que eu concordasse

e de pensar que acreditei, sinto calafrio

Como você queria e como o ditado diz

A vingança é um prato que se come frio

DEDICAÇÃO DE UM POEMA VIVIDO

Dedicação de poema vivido é um poema que faz parte do livro de poesias “ENTRE ELAS” MERGULHANDO NO AMOR, que revela o surgimento do amor  de todas as formas possíveis e não escolhe se é em um homem ou uma mulher que o afeto se manifestará. Esse livro é dedicado para uma mulher especial, personificada como Gisele Vitória declarada pela autora como uma jóia rara que se distingue de toda expressão de influências externas e traz em seu interior a pureza da pérola negra que aponta à essência no poeta como musa inspiradora e desperta os mais nobres sentimentos.                                         

DEDICAÇÃO DE UM POEMA VIVIDO

A vida é feita de dores, amores.

Cores, flores, favores, rancores

Que já me livrei.

A vida é feita de ilusão, paixão, fogo.

O chão que piso descalça,

A planta que cresce na terra,

O ar que envolve um abraço.

A vida é feita de gente, para a gente, por gente

Da chuva ao sol que faz nascer o lírio.

Que mantém o equilíbrio,

Que me fez encontrar contigo.

Viver como criança me ensinou a dançar a tua dança,

E depois de um dia ruim ter esperança,

De ter mais confiança

E deixar de lado a insegurança.

Gisele Vitória obrigada por me ensinar

A ser e não só ter

A viver e não sobreviver.

Por ter me escolhido, lido,

Te dedico esse poema vivido.

A VIDA NÃO É FEITA DE SONHOS

A vida não é feita de sonhos. Será?  Essa é uma verdade meio duvidosa. Certo que às vezes ela nos força a colocar o pé na realidade de fato, de uma forma tão brusca, que chegamos a duvidar se existe ou não a verdadeira arte de sonhar... Sonhar com tudo que te deixa feliz, completo, mesmo que seja o sonho mais simples. Que vai desde a pessoa que se quer estar, até a realização de um pequeno projeto de vida, amor ou, sonhar com aquela situação que te deixa com gostinho de quero mais. Opa! Será mesmo que a vida não é feita de sonhos, ou algumas pessoas não sabem sonhar?  Essa pergunta ficará sem resposta, pois ainda me encontro em meio a duvida de sonhar, amar e realizar. Duvida cruel! Sonhar, amar, realizar...

A MINHA NINFA

Comecei a procurar por você que sonda meu  pensamento e se torna a cada dia presente no meu eu. Tentando, entender, o que realmente me motiva, a pensar,  em ti, sonhar com você.

Comecei a conversar comigo mesmo dentro de mim. E fiz do meu corpo santuário das minhas reflexões, dos meus anseios, das minhas revelações, e procurei no meu intimo essa razão em que me faz dizer: Sinto você quando estou a olhar o céu, o mar, a respirar e sentir seu cheiro em meio a varias flores do campo, da mesma forma, queria ser o rio, te banhar, contornar ,as curvas do seu corpo, acariciar suavemente sua pele como o  rio perene, calmo, e tranqüilo.

Oh, Ninfa! por onde andas agora? Não percebes que te quero, não percebes que não me canso em fazer sacrifícios em altares vivos que é o meu corpo pronto a te venerar. Corpo este que se torna sagrado só por  ser templo do seu EU, quando conseguirei merecer estar face a face com você