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" O DIÁLOGO. É O ELO QUE FALTA "
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" UNICA MANEIRA DE VENCER NO JIU JITSU, É APRENDER JIU JITSU."




JIU JITSU




ASSISTA O VÍDEO ABAIXO.. 


JIU-JITSU: COLABORAÇÃO PARA A COMPREENSÃO DO JIU-JITSU COMO DEFESA PESSOAL HUMANÍSTICA. (EQUIPE AJJRM COM SENSEI LUCAS BOMBINHO E SENSEI GUSTAVO CHINA)



JIU-JITSU: COLABORAÇÃO PARA A COMPREENSÃO DO JIU-JITSU COMO DEFESA PESSOAL HUMANÍSTICA. (EQUIPE AJJRM COM SENSEI LUCAS BOMBINHO E SENSEI GUSTAVO CHINA)

O Jiu-jiu é uma filosofia de vida, ou diríamos: o caminho suave. Há um ditado japonês que diz: O Jiu-jitsu “É o caminho suave que mantem a vida  da pessoa em equilíbrio”. Ou seja, aquele que segue o caminho suave terá vida saudável. No Jiu-jitsu aprende-se a seguir a honra, o respeito, a verdade. Com efeito, teremos uma espécie de filosofia de vida que repercute no dia a dia do praticante do Jiu-jitsu.

Ao investigarmos o Jiu-jitsu e sua origem não encontramos uma verdade estanque sobre sua história. Para uns à origem do Jiu-jitsu é atrelada, a Índia ou ao Japão. Para outros o Jiu-jitsu vai surgir com os monges budistas e com a migração desses para o Japão. Porém sem necessitarmos fazer uma arqueologia histórica sobre a verdade da origem do Jiu-jitsu devemos perceber que em todas as possíveis variações históricas do Jiu-jitsu o que fica é: “Uma defesa pessoal suave que tem como objetivo  fazer o defensor ter  autodomínio do seu corpo e do corpo do atacante”

Discorrer sobre Jiu-jitsu não é só dissertarmos sobre questões atreladas as: origem do Jiu-jitsu, ou sobre as combinações de movimentos de ataque e defesa (katas), mas tratarmos sobre o aspecto que: O Jiu-jitsu se mescla com a história humana. Mescla-se com a história de vida daqueles que adentram o caminho suave, modificando a forma de ser e de agir do praticante. Por causa das repercussões que o Jiu-jitsu tem sobre seus praticantes o Jiu-jitsu se inseri na história de vida das pessoas como transformador de vidas.
OUÇA O RELATO ABAIXO DE GABRIEL MOURA CRISTÃO E FAIXA ROXA DE JIU-JITSU. O VÍDEO É UM RELATO COMO O JIU-JITSU TRANSFORMOU A VIDA DELE.. APÓS OUVIR , CONTINUE A LEITURA CARO LEITOR.



Gabriel Filipe Moura é Cristão e Faixa Roxa no Jiu-jitsu.

Bom exemplo será  também o da família Gracie. A história de vida dos Gracies mesclar-se com a do Jiu-jitsu. Quando em 1917, Mitsuo Maeda, conhecido como Conde Koma, vem para o Brasil em missão diplomática para receber imigrantes japoneses, o mesmo tem contato com Carlos Grace e por causa da relação empática com seu pai Gastão Gracie começa a ensina-lo. Logico que haverá muitas outras histórias sobre com quem Koma começou a ensinar o Jiu-jitsu, mas um fato não é passível de interpretação, é o aspecto de que Hélio Gracie o mais fraco da família teve contato com Jiu-jitsu e disseminou o Jiu-jitsu no Brasil.

Sem precisarmos entrar em méritos históricos e digressões extensas sobre a história da família Gracie, pois há vários livros a disposição seja na internet ou em livrarias sobre história da família Gracie, gostaríamos de salientar que o Jiu-jitsu modificou a vida da família Gracie e ao mesmo tempo a família Gracie pôs em destaque a defesa pessoal suave em destaque. Poderíamos dizer que Hélio Gracie realmente foi um arauto do Jiu-jitsu, porque mostrou “a boa nova” a pessoas que ainda nem sabiam que tinha uma defesa pessoal que usava técnicas no chão.

Mesmo que alguns interlocutores digam que Hélio Gracie não criou algo novo dentro do “xadrez humano que é o Jiu-jitsu”. Com efeito, assim como no xadrez que tem seus primeiros movimentos (aberturas) e suas infinitas variantes e subvariantes, o Jiu-jitsu tem também seus primeiros movimentos e suas infinitas variações de movimentos básicos. Mas frente a isso tudo Hélio Gracie foi um dos primeiros que exaustivamente aplicou o Jiu-jitsu em sua vida e gestou na vida dos outros o Jiu-jitsu no Brasil.

Como salientamos em parágrafos anteriores, o Jiu-jitsu mesclar-se com a história de vida de cada um e torna-se realmente o caminho, não só de competições. Perceba que o Jiu-jitsu não nasce para a competição, ou para o desporto, isso foi uma das evoluções trazidas para dentro do Jiu-jitsu por causa dos seus praticantes. Por incrível que pareça os primeiros a contribuírem para isso também foram os praticantes da família Gracie. Por outro lado por causa das competições desportivas o Jiu-jitsu vem se distanciando da sua essência, a defesa pessoal como filosofia de vida.

 Mas aqui queremos salientar só a questão do Jiu-jitsu e sua capacidade de se mesclar à história de vida dos seus praticantes que vai além do tatame. Um estilo de vida por onde o seu praticante se prontifica seguir o caminho suave (Jiu-jitsu). Treinar Jiu-jitsu não é só treinar o corpo por meio das técnicas da defesa pessoal é procurar exercitar os aspectos cognitivos como a memória, a capacidade de ordenar o pensamento para poder lidar com o xadrez humano que é o Jiu-jitsu.

Em diálogo com  Sensei Lucas Bombinho faixa preta de Jiu-jitsu da equipe AJJRM em Ilhéus vem salientar a questão humanística do Jiu-Jitsu, para ele o caminho suave é a realidade que agrega não só a capacidade da pessoa conseguir lidar no dia a dia com realidade concretas de autodomínio na questão da defesa pessoa, mas com sua capacidade de lidar com princípios como: honra, respeito, amizade e superação.

DIÁLOGO PARA COLABORAR SOBRE O DISCERNIMENTO DO JIUJITSU NUMA PERSPECTIVA HUMANÍSTICA.




          Em diálogo com o Sensei Lucas Bombinho da equipe AJJRM que é coordenada pelo Sensei Rogério Marshal com o auxílio dos seus alunos faixas preta em cada filial da equipe como o Lucas Bombinho que tem uma das filiais aqui em Ilhéus localizada no centro na academia Iron Man. 

Sensei  Lucas diz que os princípios da equipe são: companheirismo,espirito respeito, lealdade e o espírito de família. O processo de graduação da  equipe não é feito só através de avaliação teórica ou prática, a avaliação é feita pela evolução diária, pela dedicação do aluno, pelo comprometimento, pelo comportamento dentro e fora do tatame, claro que seguindo as regras de tempo de cada faixa estabelecidas pela CBJJ - Confederação Brasileira de Jiu-jitsu.                       

         Segundo Lucas: "viver no caminho suave é aprender a ser humilde quando somos finalizados no tatame ou finalizamos e logo nos prontificamos a dar as esperadas tapinhas da humildade".  Para Lucas sempre temos algo a aprender com os colegas, não importa se são mais graduados ou não. Viver o Jiu-jitsu é conquistar um degrau de cada vez. É esperar o momento certo para subir gloriosamente aquele degrau tropeçado anteriormente.   

      O Jiu-jitsu nos proporciona trabalhar o nosso senso de confiança, lidar com nossos limites e aprender a hora certa de bater três vezes no tatame e saber que precisamos parar. Lucas diz que: "As dores adquiridas nos treinos, na verdade doem menos que a frustração de não ter tentado". "Viver o Jiu-jitsu é viver um dia após outro evoluindo física e psicologicamente com a certeza de ter cumprido o dever de se tornar um ser humano melhor a cada dia."                       

        Com efeito, além do aprendizado de técnicas de imobilização, torções e estrangulamentos, o Jiu-jisu tem como principal objetivo o autocontrole, a autoconfiança, a busca do equilíbrio mental e físico, que nos faz superar todas nossas limitações. O Jiu-jitsu tem a sua importância de pessoa para pessoa, e de acordo com cada objetivo. Para mim a importância do Jiu-jitsu se da pela qualidade de vida no contato com o esporte, manter o corpo e a mente sempre saudável, é um esporte que exige tanto a parte física como mental. Para Lucas o Jiu-jitsu é importante pelas lições que aprendemos desde o início no tatame. É o exercício de respeito e companheirismo, é também o aprendizado da disciplina e do comprometimento com o caminho suave.                         

CONSIDERAÇÕES:

Por fim percebermos que o Jiu-jitsu no dia a dia é de suma importância, pois muitas vezes nos encontramos em situações que necessitam de tomada de decisões, de escolhas frente a atitudes com o outrem. Certamente  que o Jiu-jitsu é uma defesa pessoal, porém como ficou exposto, o Jiu-jitsu é uma filosofia de vida de caráter humanístico. Perceba que o caminho suave não é só aplicar golpes, mas ter autodomínio, lógico que os princípios adquiridos no Jiu-jitsu servem para se manter no equilíbrio interno e as atitudes externas perante a sociedade em que se vive. Ficou percebido que o Jiu-jitsu mesclar-se com a história de vida de seus praticantes e por isso se entrelaça com a história humana. Aqueles que têm contato com o caminho suave em academias condizentes, que queiram passar o Jiu-jitsu em todos seus aspectos poderão ter o Jiu-jitsu como ponto de unidade em suas vidas.          




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